Investigar o conteúdo da educação infantil : quando a melodia reinventa a partitura

By: Material type: ArticleArticlePublication details: Madrid, EspañaDescription: 15-36Subject(s): Online resources: Abstract: O presente texto é fragmento de uma investigação realizada para tese de doutoramento. Trata-se do conteúdo da Educação Infantil reinventado a partir da ideia de currículo em ação (Gimeno, 2000), compreendendo tal prática enquanto processo de autoria compartilhada entre adultos e crianças. Tomamos o currículo prescrito como partitura e observamos que, assim como os músicos, os sujeitos envolvidos com a prática curricular – a melodia – reinventam a mesma indicando outras possibilidades e sentidos. Retomar referências do passado para pensar o presente e avançar para o futuro se dá como uma necessidade de “escovar a história a contrapelo” – Benjamin. Evidenciamos as práticas de Freinet, na França, como indicativo de que a formação humana deve tomar a dimensão do trabalho, da participação e da autoria como componentes curriculares. Do mesmo modo, a experiência dos “Parques Infantis” com Mario de Andrade, no Brasil, enfatizando a dimensão artística do conhecimento e da cultura popular. Ambas as experiências traduzem a necessidade de construção dialética do currículo da Educação Infantil respeitando e reconhecendo a diversidade de infâncias mas como fundamento da essência humana. Quanto à metodologia, adotamos uma abordagem qualitativa (Minayo, 2006) tendo as referências nos princípios ideológicos indicados a partir da investigação militante (Malo, 2004). A pesquisa participante (Brandão, 2003) se instala como facilitadora no processo de reflexão, análise e diálogo com os sujeitos partícipes e os dados que a realidade concreta revela. Contamos também os fundamentos metodológicos da Sociologia da Infância com suas técnicas de aproximação das crianças
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O presente texto é fragmento de uma investigação realizada para tese de doutoramento. Trata-se do conteúdo da Educação Infantil reinventado a partir da ideia de currículo em ação (Gimeno, 2000), compreendendo tal prática enquanto processo de autoria compartilhada entre adultos e crianças. Tomamos o currículo prescrito como partitura e observamos que, assim como os músicos, os sujeitos envolvidos com a prática curricular – a melodia – reinventam a mesma indicando outras possibilidades e sentidos. Retomar referências do passado para pensar o presente e avançar para o futuro se dá como uma necessidade de “escovar a história a contrapelo” – Benjamin. Evidenciamos as práticas de Freinet, na França, como indicativo de que a formação humana deve tomar a dimensão do trabalho, da participação e da autoria como componentes curriculares. Do mesmo modo, a experiência dos “Parques Infantis” com Mario de Andrade, no Brasil, enfatizando a dimensão artística do conhecimento e da cultura popular. Ambas as experiências traduzem a necessidade de construção dialética do currículo da Educação Infantil respeitando e reconhecendo a diversidade de infâncias mas como fundamento da essência humana. Quanto à metodologia, adotamos uma abordagem qualitativa (Minayo, 2006) tendo as referências nos princípios ideológicos indicados a partir da investigação militante (Malo, 2004). A pesquisa participante (Brandão, 2003) se instala como facilitadora no processo de reflexão, análise e diálogo com os sujeitos partícipes e os dados que a realidade concreta revela. Contamos também os fundamentos metodológicos da Sociologia da Infância com suas técnicas de aproximação das crianças

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